Contar a história da enfermagem na modalidade versos de cordel traz uma inovação para a Enfermagem, como caminho metodológico, que sistematiza o conhecimento. A autora, generosamente, compartilha com você esta produção com uma leitura agradável de cenas do cotidiano da prática da Enfermagem, que é mais um recurso didático-pedagógico para o ensino da História da Enfermagem. Francisca Valda da Silva, enfermeira, mestre em Ciências Sociais, presidente da ABEn Nacional em duas gestões (2001-2004 e 2004-2007). Neste livro a autora nos dá uma aula grandiosa de criatividade e inovação como demonstração de competências e habilidades que devem ser referenciadas pela enfermagem. Eis o potencial inovador de Onã Silva pois ela não busca melhorar o que está sendo feito. Ela inova! Isto é, mostra caminhos ainda não percorridos, com seus cordéis (di)versos, demonstrando que existem novas formas de falar da ciência e arte da enfermagem.Elioenai Dornelles Alves, enfermeiro, Livre-Docente, Doutor, professor titular na Universidade de Brasília, líder do NESPROM/UnB. A escritora Onã Silva nos traz neste livro um jeito diferente de contar a história da Enfermagem: em versos de cordel. Os leitores terão aqui não uma visão cientificista da Enfermagem, mas a alegria - e as dores, claro - do exercício dessa maestria. Verão não um retrato vetusto de suas fundadoras, mas a transformação dessas em heroínas populares. Eis a graça - nas melhores acepções dessa palavra, que é de riso e de dom - do livro de Onã Silva. Boa leitura. João Bosco Bezerra Bonfim, escritor, ensaísta, pesquisador, palestrante e consultor sobre literatura de cordel. Pode se aplicar a palavra arte ao livro de Onã Silva. A autora, de formação em Artes Cênicas, Enfermagem e em processo de doutoramento pela Universidade de Brasília, apresenta aos leitores seu conjunto de cordel, com ilustrações, que possibilita a viagem da imagem mental para a material. Enfim, trata-se de uma arte que reflete a cultura e a tradição de elementos simbólicos com base na produção do conhecimento e sua retroalimentação. Fernando Porto, enfermeiro, Doutor, Pós-Doutor, Docente (UNIRIO), Vice-presidente da Academia Brasileira de História da Enfermagem.