Esta obra constitui-se como uma crítica à retórica dos direitos humanos que parece ter triunfado, a qual é adotada pela esquerda ou pela direita, pelo Norte ou pelo Sul, pelo Estado ou pelo púlpito, pelo ministro ou pelo rebelde. Essa é a característica que torna os direitos humanos a ideologia dominante após o fim das ideologias. O autor, defensor da tradição humanista, propõe-se a examinar os principais elementos formadores do conceito de direitos humanos, como o de ser humano, de sujeito e pessoa, de liberdade, de direito, com o propósito de demonstrar que os direitos humanos só têm paradoxos a oferecer.