Escrito a partir de experiências e reflexões sobre o contato com pacientes depressivos, o livro aborda um tema que, apesar de muito comentado, é pouco compreendido. Para abordá-lo, Maria Rita faz um apanhado do lugar simbólico ocupado desde a Antigüidade clássica até meados do século XX, quando Freud trouxe esse significante do campo das representações estéticas para o da clínica psicanalítica. O livro toca também na relação subjetiva dos depressivos com o tempo, chamado pela autora de temporalidade. Para a construção deste pensamento, são utilizados conceitos dos filósofos Henry Bergson e Walter Benjamin, ambos dedicados à reflexão sobre essa questão.