O século XX tornou-se a era do materialismo desenfreado. A industrialização e, depois, o avanço tecnológico trouxeram a ilusão de que o homem é onipotente. Foi o século onde todas as ideologias sucumbiram ante o capitalismo desumano e selvagem. O homem conquistou tudo que o poder do dinheiro poderia conquistar. Todas as conquistas do último século deixaram como legado um vazio existencial na alma da humanidade. Pensadores do comportamento humano, como psicólogos e antropólogos, entendem que o homem do século XXI está em busca das respostas que o materialismo não pôde dar. Vivemos hoje o que os estudiosos chamam de pós-modernidade. O grande desafio da Igreja nessa era é conseguir compreender a linguagem desta geração e ao mesmo tempo fazer-se compreendida. Esse desafio ganha maiores proporções ao entendermos que uma das marcas da pós-modernidade é a subjetividade, o relativismo. Como pregar os valores absolutos de Deus, registrados na Bíblia Sagrada, a uma geração midiática, humanista, hedonista e subjetiva? Só quando realmente entendermos que Jesus foi mais que um personagem histórico, mais que um filósofo, mais que um líder religioso, começaremos a trilhar um caminho claro em direção à verdade.