Em “Paixões torpes, ambições sórdidas”, a partir de um conjunto diversificado de fontes, tais como a literatura, as crônicas, os relatórios policiais e os livros de registros de prisioneiros, somos apresentados a uma Curitiba que, entre fins do século XIX e o começo do XX, percebe de maneiras contraditórias seu crescimento. A partir do que se convencionou chamar de uma história cultural do crime, esse livro pretende mostrar como, na percepção de parte dos curitibanos do período, aquilo que eles temiam – o aparente incremento nos índices criminais – era também o testemunho de uma desejada modernidade.