O físsil é o que se pode (e se deixa) fissurar (ficcionar?), abrir em fendas, passar pelo meio, atravessar ou cindir: a estrela, a célula, o núcleo. Através da fresta, sabemos por Ovídio que súbito uma língua se fende em duas: a fala d’O físsil está na ponta das línguas que infinitamente se fendem e transformam. Imagine-se abrindo um livro em uma língua que reage, um livro que nos abre. Por tais fissuras, entrevemos o sol que desponta como o rubedo, o último estado da Obra alquímica. Sombra? Feche os olhos.