Em Sabedoria divina, Casotti prova que, pelo menos no imaginário popular, Deus é realmente onipresente. Seu rico universo simbólico povoa o mundo dos ditados com inúmeros ensinamentos que muitas vezes remetem a seu poder absoluto, mas nem sempre guardam uma relação de fidelidade às práticas religiosas. O livro passeia pelo universo religioso com certa irreverência. O diabo é um personagem frequente, seja em contraponto com Deus, ou servindo para explicar o errante comportamento humano. São comuns, também, as lições que relacionam Deus, homem e mulher. E como a herança católica tem peso considerável na cultura popular, os ensinamentos extrapolam santos e rezas. Em tempo de ditados, ajoelhou tem que rezar.