Versos em desalinho, linhas tortas, páginas cheias contrastando com páginas vazias. Em seu livro de estreia, Gabriel Pedrosa relê as transformações subjetivas de nossa época e explora a espacialidade da palavra. Sua pesquisa estética revela influências da poesia concreta, cujas inovações ele amplifica. O poeta cria harmonias “sem recorrer a simetrias fáceis ou a qualquer manual de pureza visual. O projeto gráfico não recusa a complexidade e alça voos próprios”, diz Frederico Barbosa, na apresentação.