Dizem que o sangue que nos une é o mesmo que nos separa. Pelas trilhas tortuosas e desconhecidas, o rubro também traz trevas e maldições, embora a humanidade ainda desconheça tais mistérios, guardados pelo seio materno da mãe noite em seu manto sepulcral de estrelas mortas. Os ancestrais ainda falam sobre as criaturas mortas, rejeitadas por Deus e o diabo, que apodreceram em suas maldiçoes no esquecimento eterno, mas nem tudo que morre está predestinado á fenecer para sempre. Na década de 90, quando a desgraça e o medo banharam o Rio de Janeiro com a chegada do eclipse de sangue, o sumiço dos moradores foi o primeiro sinal do mal á espreita. Uma tumba sagrada, descoberta na misteriosa Pedra da Gávea revelou muito mais que apenas joias e relíquias centenárias. Carcaças e cadáveres exumados de crianças e adultos constituíam o santuário proibido, mais tarde nomeado de Colmeia de Sangue, atraindo a mídia e visitantes curiosos de toda parte dispostos à darem as próprias (...)