A publicação de um novo livro sobre o pensamento fraco (piensiero debole) é, naturalmente, um evento que me lisonjeia e me deixa feliz, principalmente se, como acontece com este ensaio de Rossano Pecoraro, a exposição do tema e os traços críticos são desenvolvidos em um espírito de amigável participação. Em suma, não tenho objeções à maneira como Pecoraro apresenta o meu trabalho nem às suas diretrizes críticas; o seu livro é um dos melhores que li até agora sobre este (meu) tema. Isto, porém, provoca também um certo embaraço; já que deixa pouco espaço a correções e acentuações diversas daquelas que poderia desejar; mas sobretudo me obriga a refletir como se diria utilizando sem modéstia um título de Benedetto Croce ( que falava de Hegel!) sobre " O que está vivo e o que está morto" no pensamento fraco". Gianni Vattimo