Esta obra narra uma experiência íntima de peregrinação “sozinho e a pé” de 500 quilômetros em 15 dias. As anotações deste relato têm o “caminho” como “metáfora” ou “consigna”. O caminho e no caminho revelam o mistério do sentido da vida e de minha vida em particular. O grande escritor García Márquez disse nunca ter lido o que escreveu. Eu, aprendiz de escritor, li e reli este escrito e confesso que gostei de ser “ouvinte de mim mesmo”, parafraseando Karl Ranner em sua obra máxima Ouvinte da Palavra. Estas anotações ficaram guardadas por mais de 15 anos. Agora decidi publicá-las. Desejo que sejam oportunas.