O século XIX marca o começo da história da arte como disciplina. O Corpo da Liberdade fornece ao leitor um caleidoscópio de análises e reflexões acerca de objetos artísticos e suas implicações políticas, sociais e culturais. Em 14 ensaios sobre as artes francesa e brasileira oitocentistas, o autor Jorge Coli imerge em um período que, com suas constantes querelas morais, pode parecer muito distante da cultura do século XXI; seus debates fundantes da cultura ocidental, porém, asseguram sua atualidade. A partir de obras-primas de artistas como Delacroix, Ingres, Courbet e Manet ele desenvolve com grande sensibilidade uma desconstrução perspicaz, a qual permite perceber a complexidade da cultura e suas peculiaridades e perspectivas múltiplas. O autor enriquece suas reflexões com passagens de Charles Baudelaire, Edgar A. Poe e Walter Benjamin, associando em seus escritos forma e conteúdo.