AQUI O LEITOR se deparará com a trama do ancião narrador, com a trama do ser humano aluado. Deparar-se-á com a vida humana, com a morte no chão de areia dura e fria, com quimeras (esperanças irrealizáveis), com selvageria humana, com seres humanos da época da escravatura, com o ninho do “tchem-tchem” no capim-melado... Memórias, memórias, memórias... Eis a questão, nesta obra... O ancião é “seo” Calixto Carneiro d’França, o professor d’França, desiludido com a vida, e, já com o peso da idade, sai às suas divagações, narrando estórias de seu mundo para dois jovens e, mais profundamente, para si mesmo aos seus devaneios. Uma cção composta com vários protagonistas num mesmo enredo temático, porém com tramas distintas nas ações em que cada um deles se insere, começando pelo próprio velho professor D’França, o já mencionado personagem narrador de outras também já mencionadas. Tudo se passa numa aldeia de pescadores na Ilha Grande. É esta agora a obra apreciada pelo leitor, e é de um escritor ilhéu. Uma estória de ilha, de mar, de praia, de aldeia de pescadores. Tudo entrelaçado com a descrição duma cenograa daquela natureza ilhoa. A Ilha Grande, o paraíso do Planeta Terra.