Auer descende de uma linhagem de violinistas que passa por Corelli, Somis, Pugnani, Viotti, Rode/Spör, Böhm, Joachim/Helmsberger e Dont, um amálgama de escolas violinísticas italiana, francesa, alemã que serviu para moldar seu talento incontestável como professor que não se prendia rigidamente à tradição vigente do faça exatamente como eu faço; talvez um dos primeiros a respeitar e compreender as especificidades físicas e psicológicas de cada aluno. Nas palavras de Heifetz: ele foi um professor incomparável; não acredito que haja no mundo alguém que se compare a ele. Não me pergunte como ele faz, pois não saberia responder. Mas ele é diferente com cada aluno talvez essa seja a razão da sua grandeza como professor. (F. H. MARTENS, Violin Mastery: Talks with Master Violinists and Teachers, entrevista com Heifetz, p. 50). Auer foi sem dúvida um esplêndido mestre, talvez o melhor, como aponta o próprio Heifetz e, por certo, essa não é uma opinião qualquer. [...]