Que imagem do Brasil os imigrantes alemães traziam no seu imaginário quando chegaram ao Brasil em meados do séc. XIX? Como eles passaram esta imagem aos seus descendentes? Esta imagem sobreviveu nos descendentes escritores brasileiros? É abordando questões fundamentais para um país pluriétnico e multicultural como o Brasil, que vão desde a valorização da produção literária de países periféricos e grupos minoritários, até a questão sempre viva da nossa identidade cultural, que este livro tenta responder estas perguntas. A imagem do Brasil analisada no cancioneiro popular, em viajantes, em escritores alemães e em escritores de três gerações de imigrantes alemães e seus descendentes, que escrevem em alemão e que são representativos da chamada Literatura Teuto-brasileira. Ao analisar os escritores descendentes de imigrantes alemães que se destacam na Literatura Brasileira, Raul Bopp e Augusto Meyer, Valburga Huber mostra que eles mantém traços da imagem legada pelos seus ancestrais, sendo aí estabelecida uma a ponte entre as várias gerações.