Desde os primeiros anos da igreja, cristãos buscam sem sucesso bajular o Criador, na expectativa de que nada de mal lhes ocorra. Por mais claro que Paulo tenha sido ao escrever aos cristãos de Roma, a mensagem da graça de Deus parece não ter ressonância em nosso coração. Vivemos diariamente barganhando o favor de Deus. Enquanto não percebermos que não há nada que possamos fazer ou ser para merecê-la, não passaremos de meros religiosos, destaca Fritz. Exatos quarenta anos depois, a obra de Ridenour sobre o alerta de Paulo continua surpreendentemente atual. Seu texto é um antídoto para o farisaísmo presente numa parcela considerável da igreja do século XXI. O autor lembra que o cristianismo não é mera religião, mas um jeito de relacionar-se com Deus e com o próximo. Tampouco se trata da busca do ser humano por Deus, mas de Deus pelo homem. Ao perceber essas diferenças fundamentais estaremos nos renovando em direção ao verdadeiro propósito de Deus em nós.