A criança é um ser curioso e logo que aprende a falar se arma com os porquês, questionando tudo e todos. Com o passar do tempo, ao invés de questionarmos, passamos apenas a responder. Pois somos incentivados por um sistema que se concentra mais na memorização e repetição de respostas do que na arte de buscar novas possibilidades. No livro Questione! - Por que saber perguntar é mais efetivo do que ter todas as respostas?, Ciro Daniel discute de forma aprofundada o assunto. Outro ponto importante é que o questionamento parece ser liberado apenas para as crianças. Depois de determinada idade, desenvolve-se uma crença de que não se deve fazer muitas perguntas para não passar a imagem de que não se sabe das coisas. Há, ainda, outra ideia popular que define pessoas muito questionadoras como chatas. No entanto, as perguntas têm o poder de dirigir os pensamentos e, consequentemente, os atos e os resultados desejados.