Alejandro Peña Esclusa já pode falar da América Latina como um "Continente da Esperança", enquanto no Brasil a própria palavra "esperança" se torna a cada dia mais um monopólio da propaganda oficial e ninguém mais ousa pronunciá-la em público sem sentir um repuxão na consciência. A esperança não pertence àqueles que a desejam - pertencem aos que sabem merecê-la. Entre os latino-americanos, poucos a mereceram mais do que o autor deste livro. Graças a heróis como ele, os venezuelanos podem começar a discutir planos para uma Venezuela pós-Chávez, enquanto no Brasil toda visão do futuro parece cada vez mais obscurecida pela sombra dos Lulas, dos Stédiles e dos Marcolas.