Uma história que dá sentido aos muros, ao concreto, aos faróis acesos, apagados e quebrados, às faixas de pedestres, às buzinas, aos automóveis, ao caos. Não se deprima, não se repreenda, não se assuste Permita-se. Sinta o granulado da areia com água que se mistura com os sais necessários e vitais das suas veias. Sinta o quanto o farol ofusca sua visão. Prepare-se. As poesias aqui contidas não vão lhe salvar de nada, porque nada daqui tem salvação, mas se elas não lhe despertarem nada está em um caso sério de antipatia. De qualquer modo, aceite a balbúrdia que essa cidade boa oferece. Bem-vindo ao peso do cimento e das almas urbanas. Danilo Minharro