O encontro entre o penitente e o confessor se desenvolve na esfera de um diálogo à luz da fé comum dos dois. Dando espaço à espontaneidade do penitente e ajudando-o, à vezes, com perguntas, o ministro leva o penitente a diagnosticar seu estado de pecador culpado diante de Deus e da comunidade eclesial e inspira-lhe confiança no perdão e reconciliação com Deus, seu Pai, com os irmãos e com o mundo em caminho. O autor reflete sobre as limitações da confissão auricular, analisa as reconciliações sacramentais comunitárias com seus prós e contras e procura avaliar os ritos penitenciais sem sacerdote à luz da prática da fé eclesial. O livro termina com uma reflexão sucinta sobre a reconciliação, como instrumento de libertação e de paz, na sociedade de hoje e no convívio com a natureza.