A autora mostra como é a recepção da obra cinematográfica "O príncipe do Egito" pelos jovens brasileiros. A leitura deste livro é indispensável à formação de historiadores e educadores, bem como às suas práticas cotidianas. De uma forma inédita no Brasil, Raquel, em busca de atualização, de movimento, propõe questionamentos que, se de um lado valorizam a criatividade de seus alunos, de outro transformam em atividade apaixonante o estudo do antigo Egito. A sensibilidade da autora, associada à sua enorme capacidade de pesquisa, foi o ingrediente necessário para produzir o primeiro mapeamento completo da interessante relação entre o fascínio que o antigo Egito exerce nos estudantes e a representação estritamente contemporânea que esses mesmos alunos fazem da Antiguidade egípcia. A mensagem abordada no filme e discutida ao longo deste trabalho é clara, a luta pela liberdade e o desprendimento individual, para o bem do coletivo e das gerações futuras.