Como a natureza é sabia ao nascermos primeiro como bebês para depois sermos adultos. Esta frase, aparentemente sem sentido, encerra algumas grandes verddes: as crianças são seres em construção, maleáveis nas suas capacidades e com uma inteligência que pode se expandir à medida que o ambiente estimule. A sabedoria da natureza está expressa no fato de que as crianças são seres em desenvolvimento e sem um teto previsível de capacidades, circusntância que possibilita à espécie humana potencializase cognitivamente. Aprender brincando e rindo, uma utopia para os adultos, mas para os pequenos algo inato, sério, transcendental, o meio para, rodeados por um clima de afeto, crescer como pessoas. Chamamos de estimulação precoce toda aquela atividade de contato ou brincadeira com um bebê ou criança que propicie, fortaleça e desenvolva adequada e oportunamente seus potenciais humanos. Acontece através da repetição de diferente exercícios sensoriais que aumentam, por um lado, o controle emocional proporcionando à criança uma sensação de segurança e prazer; e, por outro, amplia a habilidade mental que facilita para elas a aprendizagem, já que desenvolve destrezas para estimular a si mesmas através das brincadeiras livres e do exercício da curiosidade e da exploração da imaginação. É fundamental converter as atividades de estimulação precoce em uma rotina agradável que vá estreitando cada vez mais a relação pais-filho, aumentando a qualidade das experiênciais vivenciadas e a aquisição de ferramentas importantes de desenvolvimento infantil. Recordemos que seu objetivo é aproveitar o potencial da criança, não obrigá-la a aprender algo. Devemos considerar a estimulação precoce como um presente que damos a nossos filhos. É um complemento de todos os cuidados com que os brindamos. Porém, não por possuir esse caráter complementar é pouco importante, já que é o melhor presente que podemos dar a eles depois de haver preenchido suas necessidades afetivas e físicas.