Conhecimento reflexivo argumenta em favor de uma epistemologia da virtude reflexiva, baseada em uma espécie de circularidade virtuosa encontrada explicitamente nos escritos epistemológicos de Descartes, Moore e, agora, Davidson, que, na leitura de Sosa, também se apoia de modo crucial em um pressuposto de circularidade virtuosa. Na Parte I o autor começa pela lendária prova de G. E. Moore e a epistemologia que está em sua base. Isso leva ao fundacionalismo clássico, uma posição mais geral que inclui o realismo indireto defendido por Moore. Em seguida, volta-se para o naturalismo quietista de Hume, Wittgenstein e P. F. Strawson. Depois disso, vem a alternativa do senso comum de T. Reid. Uma opção bastante diferente é a epistemologia sutil e complexa desenvolvida por W. Sellars no curso de uma longa carreira. Por fim, apresenta um estudo da forma distintiva de epistemologia de D. Davidson. A segunda parte do livro apresenta uma epistemologia da virtude combinada a circularidade epistêmica. Essa alternativa retém elementos das abordagens anteriores, ao mesmo tempo em que descarta o que considera deficiente nelas.