A multiplicação dos seres monstruosos, em filmes que ocupam a condição de “superproduções”, é uma das características marcantes na indústria cinematográfica americana, na viragem do século vinte para o século vinte e um. Os tipos são vários alienígenas, novas versões da figura do vampiro e de Frankenstein, o remake de clássicos do terror, como King Kong. A Múmia e A Mosca, dinossauros, seres mutantes de toda ordem, ciborgues, mortos que voltam á vida para torturar jovens durante o sono- como Freddy Krueger, de Wes Craven, na série de filmes A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street, EUA, 1984) – adolescentes com forças psicológicas anormais ou vítimas de possessão demoníaca, poltergeist, enfim são vários os exemplos que poderiam ser citados para mostrar a característica apontada. Lista que poderia ser completada com a citação de seres de aparência monstruosa que se revelam nos filme, instrumentos do “bem”, como E.T de S. Spielberg, mutantes que se transformam em heróis como O Homem Aranha, e personagens híbridos que transitam nas fronteiras do “bem” e “mal”, como Darth Vader, vilão da série Guerra nas Estrelas, G.Lucas.