Os textos reunidos neste livro abordam elementos da organização social de diversos grupos: os descendentes dos mais antigos e tradicionais grupos de trabalhadores autônomos do Pará, os homens e as mulheres da pesca do litoral paraense, hoje chamados de pescadores artesanais. Incluem, também, os mais recentes cidadãos rurais paraenses da fronteira agrícola do Sudeste do Pará, passando por outros grupos, antigos e tradicionais também, de poliprodutores que são, ao mesmo tempo, extrativistas florestais, pescadores, agricultores e criadores das várzeas. Figuram, igualmente, os descendentes da primeira fronteira agrícola do Pará, na Zona Bragantina, interior do Nordeste Paraense. Todos aqui considerados como formadores de um campesinato amazônico original.