Um trecho do poema: Poemas de Sérgio Perazzo. Em viagem a Portugal, o autor, ao ver os quintais lusitanos em uma viagem de trem, lembra do quintal de sua avó, Joaquina, no Rio de Janeiro. A emoção e a saudade provocam a escrita do poema que nomeia o livro. "Percorrendo este quintal, entre um poema e outro, repeti, de propósito, em versos diferentes, algumas palavras, formas de expressão, metáforas, ditongos, fonemas, exclamações, com novas combinações, rimas, não rimas e sabores, novos significados, como pegadas que pontuassem um pequeno itinerário na terra do quintal de Joaquina. Mapa poético com medo de me perder na trajetória encurvalada do tempo. Luz relativa." (Perazzo). "É tudo um quintal só. O quintal da avó. O quintal de Joaquina. O quintal de Portugal. Saudade e memória em luar de lua cheia. Todo feito de carinho. Todo feito de história. Reconstruído na teia macia do tempo. Brindado num copo sedento de vinho." (O quintal de Joaquina)