Vertiginoso, engraçado e irreverente. Essas três palavras chegam perto, mas não dizem tudo o que o leitor irá encontrar em Para quando formos melhores, o romance de estreia de Celeste Antunes, nascida em São Paulo em 1991. Com linguagem veloz e criativa, agudo senso de observação e um timing perfeito para diálogos (que revelam sua experiência como roteirista de cinema), Celeste flagra com extrema propriedade o universo de cinco adolescentes - Sara, Fran, Lucas, Teo e Miguel - nos dias de hoje, em uma grande cidade, às voltas com suas primeiras experiências afetivas, sexuais e também com drogas, num cotidiano aberto que mistura continuamente humor e angústia existencial. Como observa Fabrício Corsaletti, neste livro "os personagens são todos convincentes; misturam Marx com cerveja, Kafka com palhaço Pepino, beijo a três com medo de barata". Uma estreia incomum que, em sua aparente despretensão, tem algo de Salinger: reúne amor, amizade, inquietações filosóficas e zombaria, num tom absolutamente contemporâneo. Celeste acertou na mosca.Com uma prosa agil, inventiva e um timing perfeito para dialogos, Celeste Antunes retrata em seu livro de estreia o universo de disponibilidade incessante de cinco adolescentes - Sara, Fran, Lucas, Teo e Miguel -, as voltas com suas primeiras experiencias afetivas, sexuais e tambem com drogas. Movendo-se entre o bar, a rua, a escola, o espaco da festa e o quarto, Para quando formos melhores capta de perto o cotidiano desses jovens, no qual se misturam o humor e a angustia existencial, com tamanha propriedade que, como observa Fabricio Corsaletti, tem-se a impressao de que e a propria vida que transcorre diante de nossos olhos