O avô de Joia parou de falar no dia em que matou o irmão dela. O menino se chamava John, e achava que tinha asas. Subia e saltava do alto de qualquer coisa, até ganhar do avô o apelido de Passarinho. Joia não teve a chance de conhecê-lo, pois Passarinho se jogou do penhasco bem no dia em que ela nasceu. Ainda assim, por muito tempo ela viveu à sombra de suas asas. Agora, aos doze anos, Joia mora em uma casa tomada por silêncio e segredos. Os pais culpam o avô pela tragédia do passado, atribuem a ele a má sorte da família. Joia tem certeza de que nunca será tão amada quanto o irmão, até que ela conhece um garoto misterioso no alto de uma árvore. Um garoto que também se chama John. O avô está convencido de que esse novo amigo é um duppy - um espírito maldoso -, mas Joia sabe que isso não é verdade. E talvez em John esteja a chave para quebrar a maldição que recaiu sobre sua família desde que Passarinho morreu. o A história tem uma temática realista que dialoga muito bem com os lançamentos recentes de autores como John Green, R. J. Palacio e Karen Harrington, autora de Claros sinais de loucura. o Crystal Chan teve um artigo publicado pelo The Guardian em janeiro intitulado "Crescendo como filha de pais de etnias diferentes", tema também abordado em Passarinho - Joia, a personagem principal, afirma ser "metade jamaicana, um quarto branca e um quarto mexicana". o O livro teve os direitos de publicação vendidos para Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Coreia e França, entre outros países. "Uma história delicada e introspectiva sobre a dinâmica de uma família em luto." Booklist "A mistura de superstição e ciência cria uma justaposição incrível nessa história poderosa sobre perda e superação." School Library Journal