Este livro propõe um diálogo de interface da psicanálise com a andrologia, buscando compreender a dimensão psicopatológica de sujeitos com problemas eréteis. Focaliza-se a disfunção erétil como sintoma do sujeito, e a "impotência" a expressão de sua implicação subjetiva nessa falha de sua virilidade, seu pathos, sua dor psíquica. Para os "impotentes" a histeria mostra-se como um paradigma fecundo na compreensão de psicopatologia: é para "não ter" o falo e com ele admitir o limite da castração e da incompletude dos seres sexuados, que eles recusam-se a ter (só) prazer e a responder genitalmente à excitação.