"(...) Lançando mão de expressões fora de uso, de lugares comuns da língua, de palavras já esvaziadas, Cesarotto constrói a sua novela com um humor ímpar, fruto de sua materialidade oral, dando voz a uma turba alegre, que passou seu recibo de descompostura ao cenário crispado da política e da cultura, fazendo do gozo a sua expressão maior."