Esta edição traz onze ensaios, que tratam de temas contemporâneos, da manipulação de imagens pela política às discussões sobre gênero e raça. Em sua capa e abertura, a ZUM #18 publica o trabalho de Ventura Profana. Produzida originalmente para o Programa IMS Convida, de incentivo artístico, a obra reúne colagens com críticas sociais ao atual contexto político brasileiro. Outro destaque da edição é o artigo de Giselle Beiguelman, que discute a popularização das deepfakes, imagens produzidas por inteligência artificial, a partir de bancos de dados. Inicialmente utilizadas em vídeos pornográficos, elas se disseminaram pela internet, sendo uma das mais armas mais “temidas das eleições presidenciais norte-americanas deste ano, capaz de colocar na boca de Donald Trump discursos de um adversário, e vice-versa”, afirma Beiguelman. Borrando as fronteiras entre realidade e ficção, as deepfakes já estão inseridas em nossa rotina, trazendo dilemas éticos e políticos.