Além da linguagem inovadora, a trilogia é um retrato ficcional das dificuldades enfrentadas pelos primeiros modernistas na conservadora sociedade paulistana, entre as décadas de 1920 e 1930. Alma é o romance de estréia de Oswald e uma tentativa de buscar novos caminhos no gênero. Essa tentativa, no entanto, chocou a crítica tradicional, que ficou perplexa com nomes como Zola ou Tolstói. O autor foi compreendido por poucos, como Carlos Drummond de Andrade; "um romance atual, muito quente, muito febril, que destoa das obras até aqui aparecidas, em vista do estilo e da emoção, dois contingentes pessoais".