Numa época em que a incompreensão toma traços marcantes no nosso dia a dia, época na qual as pessoas se vêem cada vez mais envoltas em sentimentos de fracasso, de insegurança e de abandono; como numa noite escura em que muitos se detêm em volta de uma fogueira, a leitura deste livro nos põe frente a frente com o significado da amizade, da esperança, da compreensão e, principalmente, da simplicidade. São aquelas histórias contadas à beira de uma fogueira, entre pessoas amigas, gente que se quer muito bem, ou mesmo, contada entre gente desconhecida. Trata-se de uma mensagem, de um lembrete, de que jamais devemos deixar de lado os sonhos que temos; e que os esquecer é apagar a fogueira que há em cada um de nós. ''O Homem que sonha não tem idade alguma; é um instrumento simples na busca da felicidade'', diria o grande personagem deste livro. ''Deixemos a fogueira queimar'', ele mesmo completaria, sem duvidar de algum modo, em nenhum momento disso.