O Direito Penal do futuro deverá continuar a proteger os valores intrínsecos da pessoa como indivíduo, mas, ao mesmo tempo, não poderá minimizar os interesses da pessoa como ser social e, desse modo, as exigências de subsistência da comunidade global em que se integra. Em outros termos, deverá se preocupar com as condições de eficiência e de viabilidade dos sistemas de proteção coletiva, para a tutela das gerações futuras e para a própria subsistência da vida no Planeta. Este é o tomo I do estudo do Direito Penal português realizado pelo professor Jorge de Figueiredo Dias.