Neste livro o autor propõe uma análise sob uma vertente diversa, sob o prisma de um Direito Fundamental do cidadão interligado à previsão constitucional da Autonomia Financeira do Poder Judiciário. Combinando essas duas categorias principais (acesso à justiça e autonomia financeira do poder judiciário), permite lançar luz sobre uma faceta ainda obscura, mas muito grave, da problemática envolvendo a jurisdição estatal - a crônica insuficiência de recursos financeiros destinados ao Judiciário brasileiro, causadora de desconcertante déficit estrutural e, como conseqüência, morosidade e insatisfação crescente dos 'consumidores' da Justiça. O grande desafio desta obra está em despertar a consciência crítica sobre a seguinte questão central - é possível termos um Judiciário forte, independente e célere, promotor primeiro de um acesso à justiça efetivo, somente com alterações na legislação processual, sem investimentos capazes de minimizar o anacronismo da estrutura desse Poder à demanda por cidadania?