Publicado originalmente em 2011 na Itália, este livro recebeu o Prêmio Acqui Storia 2011 - melhor obra científica - e foi finalista do Prêmio Pen Club Itália, do mesmo ano. Publicado em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, ele chega ao Brasil em um momento de um vivo debate sobre a crise na Igreja. O Concílio Ecumênico Vaticano II, o 21º da História da Igreja, foi inaugurado em 1962 pelo Papa João XXIII e encerrado por Paulo VI, em 1965. Apesar das expectativas e esperanças de muitos, a época subsequente não representou para a Igreja uma "Primavera" ou um "Pentecostes", mas um período de crises e dificuldades, especialmente nos âmbitos doutrinário e litúrgico. Abriu-se, então, uma viva discussão hermenêutica da qual participou, como cardeal e, depois, como Papa, Bento XVI. Com a ascensão ao trono do Papa Francisco, o debate continua. Roberto De Mattei oferece a contribuição do historiador através de uma rigorosa reconstrução do acontecimento, das suas raízes e consequências, baseada em documentos de arquivos, diários, correspondências e testemunhos de protagonistas. Desse quadro, emerge uma "história nunca escrita" do Concílio Vaticano II que ajuda a compreender não só os acontecimentos de ontem, mas os de hoje.