Esta obra propõe mostrar o conceito historiográfico do Iluminismo, seus pontos doutrinais mais importantes e cotejá-los em seus desdobramentos socioeconômico-culturais: o liberalismo e o positivismo, apontando os aspectos ideológicos, ou seja, o domínio que o modo de produção burguês impõe ao homem, coisificando-o, ao mesmo tempo em que a natureza passa a ser dilacerada em nome do processo de industrialização, com o qual se identificou a possibilidade do progresso humano. O autor tenta demonstrar como a crítica à sustentação do processo fica mais bem delineada com o conceito Indústria Cultural, criado por Theodor Wiesegrund Adorno e Max Horkheimer.