Assim falava Zaratustra é considerada uma das obras mais densas representativas do pensamento de Nietzsche. De fato, o autor investe toda sua energia intelectual na análise do homem como ser livre, como ser em si, isento de todos os achaques que sofreu por imposição do homem coletivo ou organizado em sociedade. O homem só se plenifica em sim, por sim e para si, elevando-se a patamares que o libertam das injunções do coletivo perverso, interesseiro e mascarado sob as aparências de comunidade, sociedade, religião, política, economia e outros quejandos que subvertem os princípios de sua natureza superior, natureza que paira acima de todas as forças deletérias que se unem para reduzir o homem a escravo de pseudoestruturas sociais.