Apesar de todas as nossas terapias, resoluções e programas de auto ajuda e da vasta literatura religiosa e ética disponível aos homens e mulheres de hoje, retomamos repetidamente aos mesmos comportamentos limitantes e previsíveis, prometendo agir de uma maneira melhor "da próxima vez". E bem além da lida diária - embora, às vezes, interferindo nela com um choque assustador -, presenciamos um mundo distorcido em conflitos e guerras no qual sistemas religiosos são continuamente usados para justificar massacres, enquanto pessoas e populações se engajam nos tipos de destruição mútua com relação aos quais cada geração afirma ter aprendido as lições. No caso das pessoas sensíveis, ressoa a seguinte pergunta: Por que não conseguimos ser bons? Depois de avaliar durante quase quarenta anos os mais profundos dilemas da humanidade - trabalhando em ambientes como salas de aula do ensino médio, empresas e hospitais - o autor de best-sellers Jacob Needleman apresenta o trabalho mais convincente, profundo e amplamente acessível da sua carreira. Em Por que não conseguimos ser bons? Needleman identifica o problema fundamental que os terapeutas e os filósofos sociais deixam de perceber. Ele retrata o indivíduo como um ser que sabe o que é bom, mas que no entanto permanece misteriosamente impotente para adotar as ideias éticas, morais e religiosas que lhe são legadas. Na sua chocante descrição do mais incompreendido dos dilemas, Needleman conduz o leitor através de vários ambientes e casos reais: uma sala de aula universitária, na qual estudantes de todas as idades e formações se esforçam arduamente para definir a bondade numa época marcada pelo relativismo e pelo fundamentalismo; uma arrepiante experiência psicológica de uma geração anterior que revela a capacidade para a brutalidade que se esconde dentro de cada um de nós - e a nossa incapacidade de a percebermos; antigas histórias do judaísmo rabínico e do cristianismo místico nas quais as escolas esotéricas, possivelmente,deixaram fragmentos do seu profundo entendimento interior da situação aflitiva da humanidade e de como podemos começar a abordá-lo; e as palavras de Sócrates, que expõem os problemas da psique humana enquanto fazem uma alusão velada a um elemento ausente que serviria não apenas para nos instruir sobre o que é bom, mas também sobre como iniciar o nosso esforço para tornar-nos o tipo de homens e mulheres que somos capazes de ser.Apesar de todas as nossas terapias, resoluções e programas de auto-ajuda e da vasta literatura religiosa e ética disponível aos homens e mulheres de hoje, retomamos repetidamente aos mesmos comportamentos limitantes e previsíveis, prometendo agir de uma maneira melhor "da próxima vez". Neste livro, Jacob Needleman apresenta o trabalho mais convincente, profundo e amplamente acessível da sua carreira. Em "Por que não conseguimos ser bons?" Needleman identifica o problema fundamental que os terapeutas e os filósofos sociais deixam de perceber. Ele retrata o indivíduo como um ser que sabe o que é bom, mas que, no entanto permanece misteriosamente impotente para adotar as ideias éticas, morais e religiosas que lhe são legadas.