A Carta aos Hebreus já é, pois, uma alta cristologia, que em conjunto com o Quarto Evangelho, o Evangelho joanino, escrito por volta dos anos noventa também, tem no Novo Testamento, uma cristologia mais elevada. Não a faz, evidentemente com as mesmas palavras da teologia posterior. Isto é, embora não façam com as palavras formuladas a partir do concílio de Niceia (325), todavia, os germes cristológicos já estão presentes nas Sagradas Escrituras. Apontando eles mesmos para os primeiros concílios, para que recebam desses textos sagrados, a formulação mais explícita, de uma cristologia tão elevada como a que dispomos hoje.