Neste programa Olavo de Carvalho relata o papel da Igreja após a dissolução do império romano e sua atuação na ordem administrativa e social. Diferentemente do que muitos autores pregam atualmente, Olavo ressalta que a síntese tomista aponta para a impossibilidade da harmonização entre fé e razão. Olavo de Carvalho descreve o processo de ruptura entre as culturas sacra e mundana, mostrando a diferença do conceito de razão para Santo Tomás de Aquino e aquilo que compreendemos como razão hoje. Neste programa conhecemos a descrição da estrutura de realidade segundo Santo Tomás e sua crença de que a abertura para a transcendência é condição básica para a racionalidade humana. Segundo Olavo, "a abertura para a transcendência é a alma humana. E ela não tem nada a ver com religião. Ela é um pressuposto da razão humana e um pressuposto da própria existência da religião".