A medicina hospitalar teve sua definição inicial em 1996, por Wachter e Goldman. Isto, no editorial do The New England Journal of Medicine. Assinalaram seus autores a crescente complexidade clínica dos pacientes internados, em razão do aumento da idade populacional e, com isso, maior incidência de comorbidades, o que veio a exigir especialização e conhecimento específico neste tipo particular de atendimento. Assinala-se a base do atendimento o cuidado clínico integral de pacientes hospitalizados, buscar a qualidade de atendimento frente a necessidade de otimização de despesas e recursos do hospital. O hospitalista vai mais além ao promover a integração de iniciativas multiprofissionais e de segurança do paciente. Guia de Medicina Hospitalar procura, como bem diz seu título, auxiliar estudantes, médicos, residentes e hospitalistas. Contempla aspectos relativos a prescrição médica, ao manejo de intercorrências clínicas e comorbidades, solicitação de exames, controle da infecção hospitalar, segurança do paciente, e prevenção de eventos adversos, instituição de cuidados paliativos, alta hospitalar, e outros temas. É livro do momento, pois. Guia de Medicina Hospitalar apresenta 3 Editores, 84 Colaboradores, 13 seções, 117 capítulos, num total de 1.008 páginas