Durante séculos o povo timorense vivia num contìnuo divisionismo.Parecia uma doença endêmica sem possibilidade de cura. O livro, Histórias da Resistência Timorense, relata algumas do nosso recente passado: o conselho nacional da resitência (CNRT) que unificou todos os partidos sob o mesmo comando e o FORSAREPETIL, fórum dos licenciados timorenses que não só unificou os licenciados como também procurou convencer os própios timorences, a indonésia e o mundo de que éramos capazes de governar, administrar e gerir uma nação. É importante uma reflexão sobre a nossa história, muitas vezes cheia de contradições e antagonismos, e aceitar com maturidade e responsabilidade os nossos atos, compreender que foi pela UNIDADE que se conseguiu a independência, e que o povo timorense pode viver em harmonia nas diversidades e diferenças. Eu desejaria que os que formaram organizações de apoio à independência, guerrilheiros, clandestinos, e os que lutaram pelo Timor Leste na diáspora deixassem gravadas as suas histórias, muitas delas cheias de heroicidade e abnegação para que estas não desapareçam. " um povo sem memoria è uma povo sem história; e um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado".