Dilma Rousseff e o ódio político, escrito no calor da hora, é um retrato sintético, que procura retornar às origens da crise social e política que marcou o primeiro governo da presidenta Dilma. O texto compreende, por um lado, a falência do Partido dos Trabalhadores em produzir uma política que lhe fosse minimamente favorável, na medida em que o partido tornou-se indiscriminado do ocaso econômico do projeto lulista. E, por outro, a emergência de uma nova direita organizada no país, e seu ideário que, em uma das suas facetas, recupera a voz do conservadorismo brasileiro mais radical, que fetichiza um comunismo inexistente como base de uma estratégia de direito ao ódio como política.