Pensar as cidades nos dias atuais é um exercício intelectual que precisa de outras cores além das submetidas pelo ‘vil metal’ e suas materialidades. Reconhecer e identificar as cidades, que se ampliam espacial e demograficamente em todo mundo, é desnudar-se da superficialidade da sua concretude, pois elas carregam símbolos e signos, particulares e singulares, com significados diversos que movem o cotidiano de milhões de pessoas, diariamente. A metrópole Rio de Janeiro, cunhada e forjada por desmontes, remontes, suturas, mudanças nas suas funções administrativas ao longo dos seus quase 500 anos de existência, é uma mistura de magias, caos, belezas, incertezas, invejas, amores e contextos fragmentados no caldeirão formador dos seus significados, no país e no mundo, mas também o é para os seus habitantes jovens com a sua vitalidade pulsante por serem cariocas. São estes significados para esses jovens que este livro propõe a mostrar para os leitores das várias identidades e perspectivas.