Os computadores e as redes digitais estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Pierre Lévy propõe, neste livro, uma terceira possibilidade- ' enquanto tal, a virtualização não é nem boa, nem má, nem neutra'. Acreditando que a virtualização exprime uma busca pela hominização, o autor começa desmontando aquilo que chama de oposição fácil e enganosa entre real e virtual. A seguir, retrabalhando conceitos de outros pensadores franceses contemporâneos- como Gilles Deleuze e Michel Serres-, busca analisar um processo de transformação de um modo de ser num outro. Com maestria, Levy discute a crescente virtualizacao do corpo e suas relacoes. Um fascinante passeio pela historia da tecnica e da linguagem humanas, recusando o alarmismo facil que enxerga apocalipses a cada esquina. (Maria Ercilia, Folha de S. Paulo)