Este volume pega em cheio o final do nosso pré-modernismo, o marco da Semana de Arte Moderna de 1922 e o começo da trajetória de modernistas da primeira hora, como Mário de Andrade (1893 e 1945) e Oswald de Andrade (1890-1954), assim como a figura independente de Monteiro Lobato (1882-1948), intelectual e capitão de indústria, criador de nossa literatura infantil e de nosso mercado editorial, personalidade com a qual os modernistas mantiveram dúbias relações. Também é desse período o marco histórico da fundação oficial de um Partido Comunista em terras brasileiras, indicando as polarizações ideológicas que dominaram o nosso cenário cultural por décadas.