Este livro reflete sobre a participação do encadeamento de croquis na estruturação e legitimação da concepção arquitetônica. Os croquis são aqui entendidos como espaços de confronto, onde soluções espaciais disputam entre si pelo estabelecimento do partido arquitetônico. O autor investiga o tema ao examinar criticamente quatro processos conceptivos de museus de autoria nacional - Museu de Arte de Belo Horizonte (Givaldo Medeiros e Alexandre Loureiro); Museu Rodin da Bahia (Francisco Fanucchi e Marcelo Ferraz); Grande Museu Egípcio do Cairo (Héctor Vigliecca); e, Museu Brasileiro da Escultura (Paulo Mendes da Rocha). É dada ênfase à leitura do conjunto de croquis envolvidos na criação desses espaços, leitura essa que se pauta em um corpo teórico vinculado à filosofia de Maurice Merleau-Ponty.