Há neste livro um jogo entre as escalas micro e macro, apresentando a trajetória de atores sociais no Império português. O escravo dentro dessas páginas foi um sujeito limitado; mas superou obstáculos contando com suas habilidades, com outros escravos, e, até mesmo, com seus senhores. Participava de relações sociais fora da “casa-grande”. Trabalhava, negociava ou rompia com o senhor a partir de escolhas próprias. Não era um robô programado, passivo e não estava pré-ordenado a ser rebelde.