Tempestades são freqüentes na pacata cidade portuária de Concarneau. O ruído da chuva abafa o som de um tiro disparado contra um homem. Junto a seu corpo, um enorme cão amarelo, em cujo olhar parece haver algo de inquietante e sinistro. Configura-se assim mais um enigma que a mente astuta do comissário Maigret tentará desvendar. Para ele, impressões digitais ou objetos deixados na cena do crime valem bem menos do que gestos, olhares, silêncios ou mesmo a presença de um cão sem dono.